Mantra e meditação

Há milhares de anos os iogues descobriram que o corpo humano é controlado por um sistema psíquico muito sutil, que conecta o corpo à mente. Esse sistema é composto por vórtices de energia psíquica chamados de cakras (lê-se tchacras), escrita na forma ocidentalizada: chakras.

Os cakras conectam as diferentes atividades da mente às diversas glândulas e subglândulas do corpo. Eles são compostos por raízes acústicas que possuem vibrações características, as quais correspondem as nossas diferentes propensões mentais ou sentimentos.

Há no corpo humano um total de 50 raízes acústicas, que estão distribuídas entre os seis primeiros cakras, isto é, quatro no múládhára, seis no svádhisthána, dez no manipura, doze no anáhata, dezesseis no vishuddha e dois no ájiná cakra. Dessa forma, a personalidade humana nada mais é que a combinação de todas essas vibrações.

Foram essas raízes acústicas descobertas pelos antigos sábios que deram origem ao alfabeto sânscrito, a língua dos mantras.

Mantra significa o som que liberta a mente. Mas a liberta de quê? Quando repetidos muitas e muitas vezes, os mantras libertam a mente das amarras do ego, como os complexos de superioridade, inferioridade, de medo, preconceitos, a falta de discernimento, entre outras limitações psíquicas.

Os mantras são palavras de poder que criam uma vibração sutil na mente da pessoa, equilibrando os cakras e estimulando suas qualidades mais positivas, levando a pessoa sentir-se conectada com sua força divina.

As palavras dos mantras têm uma ação profunda sobre os cakras, pois estão ligadas a raízes acústicas que os compões. E quando os mantras atuam sobre os cakras, equilibram nossas emoções.

No processo de meditação o uso do mantra é essencial para harmonizar o corpo e a mente. Na Meditação Iogue, o mantra é repetido silenciosa e ritmicamente com a respiração, acompanhado com a ideação de seu significado.

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